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Venezuela no fogo cruzado das potências mundiais
A Venezuela pode ser o estopim de uma nova Guerra Fria na América Latina: percebendo que perdem para China a influência na região, EUA não aceitarão abrir mão de seu "quintal", avalia colunista Alexander Busch.
Quando o assunto é Venezuela, as ex-superpotências Estados Unidos e Rússia vasculham fundo no baú de cacarecos verbais da Guerra Fria. Ao anunciar recentemente que todo o faturamento em dólares com importações de petróleo venezuelano ficaria congelado numa conta especial, o assessor de Segurança americano, John Bolton, acrescentou, ameaçador: "A opção militar continua sobre a mesa."
O ministro russo do Exterior, Sergey Lavrov, advertiu contra uma intromissão militar americana: "Parece que os EUA não hesitariam em derrubar governos malquistos na América Latina." Ainda em dezembro, o presidente Vladimir Putin enviara ao Caribe dois bombardeiros supersônicos TU-160, com capacidade para portar armas nucleares. Uma provocação, já que Caracas está a apenas três horas de voo de Miami.
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