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O Imbondeiro: Pequenos e grandes malandros
Há alguns anos, havia um jornal impresso em Portugal (talvez ainda sobreviva), que ostentava o título O Crime, a vermelho, nos escaparates dos quiosques e tabacarias. Dizia-se então que se se torcesse a folha, não sei bem quantas seriam, escorreria sangue. O género aumentou e conquistou espaço e tempo na mídia, com aparente bom proveito para os acionistas. Ontem, como hoje, suponho que quem comprava o dito jornal sabia o que estava a levar. Pelo menos não era enganado no título.
Do lado de cá do mar, o Brasil foi transformado num imenso cenário de crimes. De norte a sul, de leste a oeste. Não que o imenso país seja uma nação de criminosos, mas, convenhamos, a apetência pela atividade delituosa cresceu, aumentou, alastrou, por obra de braços tentaculares de polvos que se fazem presentes um pouco por todo o lado, nos mais diversos níveis de atividade.
O famoso “jogo do bicho” parece coisa do passado. E não é. Mas a relevância do tratamento jornalístico, que lhe era dado há duas ou três décadas cedeu espaço, perdeu visibilidade, para outras atividades provavelmente mais lucrativas e, aparentemente, não sanguinárias
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Coluna
O carioca parece gostar de ser enganado
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