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Eleições 2018: Os desafios do próximo governo nas relações com a China
As relações sino-brasileiras têm se intensificado na última década e vivem nova etapa, com a guerra comercial entre China e Estados Unidos. Desde 2009, o país asiático é o principal parceiro comercial do Brasil, mas segue como um desconhecido de boa parte dos brasileiros e de seus governantes.
Para especialistas, a cooperação com os chineses é estratégica e o próximo presidente brasileiro terá de lidar com Pequim.
Nos dois planos de governo dos candidatos ao Planalto no segundo turno - Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) - o país asiático sequer é mencionado diretamente. O presidenciável da direita defende uma reaproximação dos EUA e de Taiwan, enquanto o candidato da esquerda aposta no reforço do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
"Há obstáculos que impedem tanto a direita quanto a esquerda brasileira de estabelecerem uma relação mais qualificada com a China. Esses obstáculos são ancorados em convenções sociais sobre a China mais ou menos estabelecidas no imaginário da política brasileira e que já não refletem a realidade da China de hoje", defende Evandro Meneses de Carvalho, coordenador do Núcleo de Estudos Brasil-China da Escola de Direito da FGV.
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