
Schützer Educacional - Pós, Licenciaturas, Extensões, Profissionalizantes
As políticas de branqueamento (1888-1920): uma reflexão sobre o racismo estrutural brasileiro
Embora o Brasil tenha uma população consideravelmente miscigenada e transmita ao mundo uma imagem de sociedade tolerante e acolhedora, diversas situações de preconceito e discriminação racial contra pessoas negras insistem em ocorrer por todo o país. Além dessas lamentáveis situações, o racismo no Brasil se constitui como um fenômeno estruturante de sua sociedade. Esse fato se evidencia quando nos deparamos com alguns números que escancaram o abismo que existe entre negros e não negros na sociedade brasileira, distanciando o país da possibilidade de ser uma democracia racial. Os números apresentados a seguir são resultados das pesquisas PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra a Domicílio), realizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e foram publicados em matéria da revista Exame, em 20 de novembro de 2018. É importante mencionar que, de acordo com os critérios do IBGE, são considerados negros os autodeclarados pretos e pardos. Esse grupo constitui 54,9% da população brasileira, de acordo com os números mais recentes (8,2% de pretos e 46,7% de pardos 2 ).
© 2018 | Todos os direitos deste material são reservados ao Por dentro da África, conforme a Lei nº 9.610/98. A sua publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia é proibida. https://www.pordentrodaafrica.com/educacao/as-politicas-de-branqueamento-1888-1920-uma-reflexao-sobre-o-racismo-estrutural-brasileiro
Leia mais: Por Dentro da Africa
Coluna
O carioca parece gostar de ser enganado
—————