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A peste ainda existe
A infecção bacteriana que devastou um terço da população europeia na Idade Média ainda não desapareceu completamente. Embora amplamente sob controle, ela ainda mata em algumas regiões do mundo.
No início de julho, três casos de peste bubônica foram registrados na Ásia. No primeiro fim de semana do mês, um pastor adoeceu na província da Mongólia Interior, no norte da China. Na segunda-feira seguinte, na Mongólia, foi a vez de um adolescente de 15 anos que havia comido carne de marmota. Na semana anterior, duas pessoas na província mongol de Khovd haviam adoecido. E, em 2019, um casal na Mongólia morreu também após comer uma marmota.
Os casos levaram as autoridades sanitárias a proibir a caça e o consumo de animais que possam transmitir a doença nas áreas afetadas – especialmente as marmotas.
Embora a peste possa hoje em dia ser bem controlada com medicamentos, infecções sempre voltam a ocorrer em certas regiões do mundo. Isso porque o patógeno tem um reservatório natural em certos animais. Na Ásia, por exemplo, aparece em marmotas, e nos EUA, em cães da pradaria. Os gatos também podem ser infectados como hospedeiros intermediários.
Outras áreas endêmicas incluem a República Democrática do Congo e especialmente Madagáscar. Em Peru, Bolívia e EUA, infecções também volta e meia ocorrem novamente.
O patógeno da peste ainda hoje ocorre em populações de animais selvagens no sul da África, na América do Norte e do Sul e na Rússia e na Ásia. No entanto, os surtos são geralmente contidos rapidamente. Raramente atingem até mesmo taxas baixas de infecção de dois dígitos.
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